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sábado, 24 de julho de 2010

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Senhores fiz o registro desta notícia que inicialmente foi publicada no Canal Energia mas eu peguei este artigo no site Energia Direta. Em negrito vermelho eu quero chamar a atenção de que é um forte indício de aumento de custo da energia. Quem viver verá.

Algumas coisas me produzem vibrações aleatórias de ângulo obtuso numa forma de onda transversalmente disruptivas de modo a afetar a condição estática da minha convicção de que o ONS é isento de interferências políticos partidárias. Saudações.

Atendimento ao SIN será confortável nos próximos cinco anos, aponta ONS

O Operador Nacional do Sistema Elétrico prevê uma situação confortável no atendimento ao Sistema Interligado Nacional nos próximos cinco anos. O Plano Anual da Operação Energética (PEN 2010) identifica alterações nas características da oferta nesse período, com a redução da participação da hidroeletricidade e o aumento do percentual de térmicas convencionais e fontes alternativas. De acordo com o estudo, entre maio de 2010 e dezembro de 2014, a garantia de suprimento considerada adequada pelo CNPE (riscos de déficit de até 5%) será atendida com folga em todas as regiões. O estudo foi encaminhado ao Ministério de Minas e Energia, ao Comitê de Monitoramente do Setor Elétrico, à Agência Nacional de Energia Elétrica, aos Agentes Associados, ao Conselho de Administração do ONS e às associações de classe.


O diretor geral do ONS, Hermes Chipp, acredita que, mesmo na hipótese de condições hidrológicas desfavoráveis, o atendimento ao mercado estará assegurado pelos Procedimentos Operativos de Curto Prazo, aprovados pelo CMSE. Segundo Chipp, esses procedimentos poderão indicar despacho adicional de geração térmica e maximização de intercâmbios, garantindo estoques de segurança nos reservatórios ao final de cada estação seca, além de garantir o atendimento no ano seguinte, ainda com a hipótese de repetição da pior escassez do histórico.


As análises apontam que esse cenário favorável de atendimento se deve, principalmente, à oferta agregada pelos leilões de energia nova e de linhas de transmissão, que vem sendo realizados desde 2005. O PEN 2010 também considerou pequenas usinas hidráulicas e térmicas autorizadas pela Aneel, as usinas do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica e a interligação Tucuruí-Manaus-Macapá, a partir de dezembro de 2012.


A expectativa, segundo o estudo, é que sejam implementados cerca de 27 mil MW nos próximos cinco anos, sendo metade proveniente de fontes térmicas. Com isso, a potência instalada do SIN seria aumentada em 25%. Os números não consideram uma oferta adicional de energia no biênio 2013/2014, proveniente dos novos leilões de geração e transmissão, a serem realizados em 2010 e 2011. “Essa oferta adicional será importante para reforçar ainda mais a segurança energética do SIN e absorver uma eventual antecipação do crescimento econômico, previsto no cenário de referência desse estudo”, explicou Chipp.


O estudo aponta ainda que a hidroeletricidade continuará sendo a principal fonte de produção de energia do país até 2014, apesar de uma participação reduzida na matriz elétrica do SIN, em função da expansão de térmicas convencionais e fontes alternativas (PCHs, biomassa e eólicas). O PEN 2010 também destaca a tendência de expansão baseada em hidrelétricas distantes dos centros de carga, com baixa ou nenhuma regularização e acentuada redução de oferta nos períodos secos. Segundo Chipp, “essa nova matriz elétrica certamente exigirá uma mudança de paradigma nos processos e nas metodologias de planejamento e programação da operação”.


O PEN 2010 está dividido em dois relatórios. O primeiro (relatório executivo) apresenta de forma sucinta as conclusões e recomendações mais importantes, assim como um sumário das premissas básicas, dos cenários considerados e das análises realizadas. O volume II (relatório complementar) traz os resultados das avaliações complementares não apresentados no Volume I, conceitos básicos necessários à interpretação dos resultados; um resumo da metodologia adotada e um conjunto de anexos detalhando as informações e os dados considerados nos estudos. Clique aqui para ver o volume I e aqui para solicitar o Volume II pelo site do ONS.


Fonte: Agência CanalEnergia

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