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quarta-feira, 28 de julho de 2010
Belo Monte de Problemas
sábado, 24 de julho de 2010
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Algumas coisas me produzem vibrações aleatórias de ângulo obtuso numa forma de onda transversalmente disruptivas de modo a afetar a condição estática da minha convicção de que o ONS é isento de interferências políticos partidárias. Saudações.
Atendimento ao SIN será confortável nos próximos cinco anos, aponta ONS
O Operador Nacional do Sistema Elétrico prevê uma situação confortável no atendimento ao Sistema Interligado Nacional nos próximos cinco anos. O Plano Anual da Operação Energética (PEN 2010) identifica alterações nas características da oferta nesse período, com a redução da participação da hidroeletricidade e o aumento do percentual de térmicas convencionais e fontes alternativas. De acordo com o estudo, entre maio de 2010 e dezembro de 2014, a garantia de suprimento considerada adequada pelo CNPE (riscos de déficit de até 5%) será atendida com folga em todas as regiões. O estudo foi encaminhado ao Ministério de Minas e Energia, ao Comitê de Monitoramente do Setor Elétrico, à Agência Nacional de Energia Elétrica, aos Agentes Associados, ao Conselho de Administração do ONS e às associações de classe.
O diretor geral do ONS, Hermes Chipp, acredita que, mesmo na hipótese de condições hidrológicas desfavoráveis, o atendimento ao mercado estará assegurado pelos Procedimentos Operativos de Curto Prazo, aprovados pelo CMSE. Segundo Chipp, esses procedimentos poderão indicar despacho adicional de geração térmica e maximização de intercâmbios, garantindo estoques de segurança nos reservatórios ao final de cada estação seca, além de garantir o atendimento no ano seguinte, ainda com a hipótese de repetição da pior escassez do histórico.
As análises apontam que esse cenário favorável de atendimento se deve, principalmente, à oferta agregada pelos leilões de energia nova e de linhas de transmissão, que vem sendo realizados desde 2005. O PEN 2010 também considerou pequenas usinas hidráulicas e térmicas autorizadas pela Aneel, as usinas do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica e a interligação Tucuruí-Manaus-Macapá, a partir de dezembro de 2012.
A expectativa, segundo o estudo, é que sejam implementados cerca de 27 mil MW nos próximos cinco anos, sendo metade proveniente de fontes térmicas. Com isso, a potência instalada do SIN seria aumentada em 25%. Os números não consideram uma oferta adicional de energia no biênio 2013/2014, proveniente dos novos leilões de geração e transmissão, a serem realizados em 2010 e 2011. “Essa oferta adicional será importante para reforçar ainda mais a segurança energética do SIN e absorver uma eventual antecipação do crescimento econômico, previsto no cenário de referência desse estudo”, explicou Chipp.
O estudo aponta ainda que a hidroeletricidade continuará sendo a principal fonte de produção de energia do país até 2014, apesar de uma participação reduzida na matriz elétrica do SIN, em função da expansão de térmicas convencionais e fontes alternativas (PCHs, biomassa e eólicas). O PEN 2010 também destaca a tendência de expansão baseada em hidrelétricas distantes dos centros de carga, com baixa ou nenhuma regularização e acentuada redução de oferta nos períodos secos. Segundo Chipp, “essa nova matriz elétrica certamente exigirá uma mudança de paradigma nos processos e nas metodologias de planejamento e programação da operação”.
O PEN 2010 está dividido em dois relatórios. O primeiro (relatório executivo) apresenta de forma sucinta as conclusões e recomendações mais importantes, assim como um sumário das premissas básicas, dos cenários considerados e das análises realizadas. O volume II (relatório complementar) traz os resultados das avaliações complementares não apresentados no Volume I, conceitos básicos necessários à interpretação dos resultados; um resumo da metodologia adotada e um conjunto de anexos detalhando as informações e os dados considerados nos estudos. Clique aqui para ver o volume I e aqui para solicitar o Volume II pelo site do ONS.
Fonte: Agência CanalEnergia
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Tome Gás na Veia, Naturalmente !!!
Fonte que peguei: Leia mais no Jornal da Energia. Gráfico: ONS
sexta-feira, 9 de julho de 2010
A ver Navios ora pois.
Retirada de térmicas, mudanças na CAR do Nordeste e redução de reservatórios impactam PLD
A retirada de 1.000 MW de térmicas no Nordeste da previsão de entrada em operação foi um dos principais fatores da elevação do Preço de Liquidação de Diferenças nas últimas semanas, A medida obrigou a Agência Nacional de Energia Elétrica a reajustar a curva de aversão ao risco para o submercado Nordeste. Além disso, as baixas afluências e a redução dos níveis dos reservatórios contribuem para o aumento do preço, segundo alguns dos agentes envolvidos.
Essas usinas foram leiloadas no leilão A-3 realizado em 2008 e saíram do deque de geração futura porque não têm previsão de entrada em operação. Segundo explicou a PSR no último Boletim Suprimento e Operação, as usinas a óleo combustível localizadas na Bahia representam 1.035 MW de capacidade instalada, 635 MWmed de garantia física e tinham previsão de iniciar operação comercial em janeiro do ano que vem. Elas saíram do Programa Mensal de Operação Eletroenergética do Operador Nacional do Sistema Elétrico.
A PSR destacou que o motivo da retirada dessas usinas foi a realização de estudos de conexão dessas térmicas já que o empreendedor pediu à Agência Nacional de Energia Elétrica que pudesse instalar as seis usinas num só local, o que demanda estudos adicionais de conexão à rede.
O PLD da última semana está entre R$ 101,97 por MWh e R$ 103,99 por MWh, dependendo do submercado e nível de carga. Há duas semanas, o PLD estava entre R$ 65,93 por MWh e R$ 66,64 por MWh. A elevação mais acentuada refletiu diretamente no mercado livre, com elevação nos preços fixados em contratos da ordem de 200%, destaca o sócio da comercializadora, Walter Fróes. Isso porque alguns contratos são atrelados ao PLD. "Havia empresas que fizeram negociações ao longo do primeiro semestre, comprando energia até o final do ano, na base de PLD mais 40%. Até então vinham pagando R$ 40 por MWh, passaram a pagar R$ 150 por MWh, de uma semana para outra", destacou.
Além desse ponto, Fróes destacou que o ajuste da curva de aversão ao risco na região Nordeste impactou no PLD. Para Paulo Pedrosa, presidente da Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia, os preços precisam refletir a realidade do mercado. "É natural que o cenário de oferta e demanda seja diferente do que o verificado há um tempo, por conta da hidrologia, de um conjunto de outras condições. O que precisa ser aperfeiçoado é essa imprevisibilidade de alterações", avalia Pedrosa, acrescentando que mudanças nas previsões de demanda e oferta e ajustes em curvas resultam em grandes saltos de patamares, prejudicando as projeções futuras dos agentes.
Ele explica que o modelo transporta a previsão de expansão futura para o momento presente. Quando essa previsão é alterada, as projeções do modelo acabam se tornando mais conservadoras. Pedrosa salienta que o pleito da Abraceel tem sido em favor de preços mais transparentes e previsíveis, até o momento em que eles possam ser formados pelo próprio mercado. Já o sócio da Tradener Comercializadora, Walfrido Ávila, considera que a geração térmica atual está abaixo da prevista e que se o PLD não está maior é exatamente por conta da geração para preservar os reservatórios. "Pelo nível de afluência, pelos níveis dos reservatórios, hoje, o nível de geração térmica poderia ser maior. Isso, obviamente, gera um encargo maior. Não quer dizer que deve ser maior, mas que poderia estar mais elevada", diz.
Ávila explica que a geração térmica pode ajudar a reduzir o PLD exatamente porque ajuda a preservar os níveis de armazenamento, o que beneficiará a tarifa do consumidor comum. "Muitas distribuidoras não estão 100% contratadas e o PLD ficando menor, o consumidor acaba sendo beneficiado", observou. A redução dos reservatórios e a entrada das térmicas a gás - com Custo Marginal de Operação mais elevada - reflete no PLD, segundo Ávila, já que o PLD está diretamente atrelado ao CMO.
Fróes, da CMU, avalia ainda que a geração térmica verificada nos últimos dias também terá reflexos nos preços, considerando o Encargo de Serviços do Sistema acumulado em R$ 600 milhões, sobretudo por conta dos despachos fora da ordem de mérito. Fróes destacou que clientes têm feito consultas sistemáticas à CMU a fim de entender a elevação da ESS, "já que para o consumidor livre essa cobrança é online". Para os cativos, destacou, o ESS será cobrado no reajuste tarifário do próximo ano.
Já Ávila, da Tradener, salienta que a redução de áreas de reservatórios - por conta da falta de novas hidrelétricas nos últimos anos - é um fator de preocupação, já que a capacidade plurianual de armazenamento deixou de existir há alguns anos, obrigando o país a demandar a geração térmica, principalmente em períodos secos, elevando os custos e com riscos para a segurança do sistema. Mesmo as novas usinas, ressalta, têm reservatórios a fio d'água, com baixa capacidade. "Era um sistema que aguentava de três a quatro anos [de armazenamento]. Hoje não aguenta mais. Hoje, se der uma seca muito grande, ele aguenta um ano, um ano e meio e só", observa.
Gráfico: ONS
Fonte: Fábio Couto - CanalEnergia
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